Eu sempre defendo essa atitude, pois ela é comprovada: diagnóstico precoce pode mudar o rumo do câncer de mama no organismo!
Claro, também temos que relembrar os fatores evitáveis e outras formas de prevenção da doença, mas quando há um histórico e você tem uma rotina de cuidados com a saúde, a vigilância se torna parceira na luta contra o câncer de mama e também de outros tipos.
Como detectar o câncer de mama em estágio inicial?
Vamos lá: primeiro, você precisa se planejar para manter seus exames ginecológicos em dia. Depois, precisa se conscientizar sobre a importância de reconhecer os sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama que seu corpo pode dar.
Desde 1950 nós ouvimos falar sobre o autoexame das mamas, uma técnica que ajuda a conhecer o próprio corpo e, eventualmente, identificar algo “fora do normal”. Entretanto, é importante ressaltar que ele não substitui o exame clínico das mamas, conforme orienta o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), e não deve ser o único meio de acompanhamento.
O exame indicado para diagnóstico de câncer de mama é a mamografia que, de acordo com Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (INCA), deve ser realizada anualmente nas mulheres a partir dos 40 anos.
Dados do câncer de mama
De acordo com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), as chances de cura do câncer podem chegar a 95% se a paciente for diagnosticada de forma precoce.
Isso é possível pois a doença pode se manifestar antes que os sintomas sejam aparentes, físicos e de fácil identificação pela mulher. No rastreamento, o foco não é evitar que o câncer de mama “apareça”, mas sim investigar a sua presença no organismo e, se detectado, iniciar o tratamento adequado o mais breve possível.
Não só no Outubro Rosa, mas durante todo o ano, esteja em dia com seus exames. Na consulta com o seu médico, questione sobre o que é recomendado para sua faixa etária e informe sobre histórico da doença na família, se for o caso.
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